os parlamentares nos Estados terão direito a receber até R$ 25 mil – 75% dos subsídios dos deputados federais, conforme determinação constitucional.

Com tramitação de apenas dois dias, os projetos de lei que reajustam salários no governo estadual foram aprovados ontem no plenário da Assembleia Legislativa de Goiás. Governador, vice-governador e secretários terão aumento de 25%, com teto de R$ 25 mil. Outros 28 cargos de chefia terão reajustes de até 27%.

Os deputados estaduais também já preparam o aumento dos próprios salários, em efeito cascata do reajuste aprovado ontem pelo plenário da Câmara dos Deputados. Os subsídios do Legislativo e do Judiciário passam a ser de R$ 33,7 mil. Assim, os parlamentares nos Estados terão direito a receber até R$ 25 mil – 75% dos subsídios dos deputados federais, conforme determinação constitucional.

Hoje, na última sessão do ano na Assembleia, deve haver a segunda votação dos dois projetos. Seguindo a risca a tramitação de projetos na Casa, o processo legislativo demoraria pelo menos uma semana. O presidente Helio de Sousa (DEM) diz que o Legislativo fez um esforço concentrado para limpar toda a pauta antes do recesso e que a agilidade ocorreu com todos os projetos.

Ao total, foram aprovados ontem 15 projetos do governo e 29 de iniciativa parlamentar. Entre as matérias que passaram, está o Orçamento de 2015. O relator do projeto, Álvaro Guimarães (PR), acatou todas as emendas apresentadas pelos deputados na Comissão de Finanças.

CARGOS

Com os reajustes aprovados, o governador Marconi Perillo (PSDB) inicia o quarto mandato com salário de R$ 25 mil. Nesta gestão, o salário era de R$ 20 mil. O vice-governador e os secretários receberão R$ 20 mil – até aqui o pagamento era de R$ 16 mil.

Já os demais cargos considerados de primeiro escalão ou de assessoramento direto do governador, além das recém-criadas superintendências executivas – responsáveis pela administração de áreas específicas das supersecretarias criadas pela reforma administrativa – vão variar de R$ 14 mil a R$ 18 mil.

O governo justifica que o aumento visa repor o valor aquisitivo desses salários, congelados há quatro anos. Nenhum dos dois projetos inclui o impacto financeiro dos reajustes. Tanto o governo como a direção da Assembleia afirmam que o aumento é pequeno e não vai interferir na economia gerada pelos cortes da reforma administrativa aprovada este mês pelo Legislativo.

Fabiana Pulcineli / Foto: Carlos Costa – O Popular

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