Foi divulgado na última semana, os primeiros resultados da pesquisa trimestral do abate de animais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Para os bovinos, foram abatidos no terceiro trimestre de 2021 6,90 milhões de cabeças, número este -2,24% inferior ao do segundo trimestre, onde foram abatidos 7,07 milhões de cabeças. Em comparação com o mesmo período do ano de 2020, a queda foi de -11,1%. O reajuste pode ser justificado pela queda nas exportações, em razão do embargo por parte do nosso principal importador, a China. A situação também foi agravada pelo menor consumo interno, devido a renda das famílias estarem fragilizadas.
Para suínos, no terceiro trimestre de 2021, o abate foi de 13,70 milhões de cabeças, contra 12,56 milhões do mesmo período do ano de 2020, identificando um aumento de 7,6% e de 5,17% em relação ao segundo trimestre também do ano de 2021.
Para o frango também foi identificado aumento. Foram abatidos 1,53 bilhão de cabeças, contra 1,49 bilhões no mesmo período do ano de 2020, representando um aumento de 1,2% no comparativo. Chegando a um peso total da carcaça de 3,63 milhões de toneladas.
Houve ainda um acréscimo no abate de suíno e aves, justificado pela maior liquidez das carnes frente a carne bovina e consequente o consumo interno elevado.
Já a aquisição de leite cru apresentou queda, sendo que o número ficou em 6,19 bilhões de litros neste terceiro trimestre de 2021, queda de 5,1% no comparativo com o mesmo período do ano de 2020. A aquisição de couro também apresentou quedas, número 15% inferior ao ano de 2020. Também ocorreu queda na produção de ovos, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, onde o número atual foi de 994 milhões de dúzias, mas comparado ao segundo trimestre de 2021 ocorreu aumento de 0,8%, justificado pela alta na inflação e consequente aumento no consumo.
Fonte: FAEG
Foto Capa: Internet
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