Medida visa coibir a fabricação e manutenção de câmaras de bronzeamento artificial, proibidas no Brasil desde 2009 devido aos riscos à saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, na quarta-feira (2/4), a venda de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em câmaras de bronzeamento artificial.

A medida visa coibir a fabricação e manutenção de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos em todo o território nacional. Embora os equipamentos sejam proibidos no Brasil desde 2009, eles continuam a ser usados de forma irregular.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Tarologa-Dany-300-x-250

“A proibição da Anvisa contou com apoio integral da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (Inca)”, aponta a agência.

Riscos do uso das câmaras de bronzeamento artificial

O uso de câmaras de bronzeamento artificial pode causar diversos danos à saúde, como:

  • Câncer de pele;
  • Envelhecimento da pele;
  • Queimaduras;
  • Ferimentos cutâneos;
  • Cicatrizes;
  • Rugas;
  • Perda de elasticidade cutânea;
  • Lesões oculares como fotoqueratite;
  • Inflamação da córnea e da íris;
  • Fotoconjuntivite;
  • Catarata precoce;
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva.

A resolução RE nº 1.260/2025, publicada no Diário Oficial da União, também veta o armazenamento, a distribuição, a fabricação, a importação e a propaganda das lâmpadas fluorescentes de alta potência no país.

De acordo com a Anvisa, a proibição se deu após a publicação da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu que o uso de câmaras de bronzeamento artificial é cancerígeno para humanos.

Por Bethânia Nunes
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

× Como posso te ajudar?