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Confira aqui as respostas para essa e outras perguntas ligadas ao tema!

Você já sabe que o suor é uma reação natural do organismo cuja função é refrescar o nosso corpo por meio de um processo chamado termorregulação. Funciona assim: quando há elevação da temperatura corporal (por prática de atividades físicas, calor do ambiente externo, estresse ou consumo de alimentos quentes ou picantes, entre outros), nosso cérebro alerta os cerca de 3 milhões de glândulas que é hora de liberar o suor. A partir daí, à medida que a transpiração evapora da pele, vai reduzindo e reequilibrando a temperatura do corpo. Podemos dizer que a transpiração funciona basicamente como um termostato.

Mas, apesar de ser um processo saudável, algumas pessoas podem desenvolver alergia ao suor. Explicamos aqui as causas dessa reação, seus sintomas e tratamentos.

O que é alergia ao próprio suor?

De acordo com a dermatologista, a alergia ao suor, também chamada de urticária colinérgica, é uma reação a situações de elevação da temperatura corporal e sudorese decorrentes da prática de exercícios físicos, tensões emocionais, banhos quentes ou até quadros febris.

Por que algumas pessoas sofrem desse problema e outras não?

“Esse tipo de alergia faz parte do grupo das urticárias que são desencadeadas por estímulos físicos, como calor, sol, frio, contato com produtos, como, por exemplo, cosméticos, e o suor. Ela acomete principalmente indivíduos jovens, de 15 a 25 anos, com predisposição imunológica ou não imunológica e genética a esse quadro”, explica a dermatologista.

O que provoca essa reação?

A alergia ao suor pode surgir após a sudorese, quando há elevação da temperatura corporal associada a atividades corriqueiras, como exercícios físicos, tensões emocionais ou banhos quentes. É causada pelo acúmulo de uma substância chamada acetilcolina, que induz a liberação de histamina e outros mediadores de uma célula chamada mastócito, determinando o quadro clínico.

Quais os lugares do corpo mais propensos à alergia ao suor?

Reações alérgicas ao suor tendem a aparecer com mais intensidade nas áreas de atrito da pele, ou seja, onde uma parte do corpo se esfrega contra outra. Assim, ela costuma ocorrer principalmente embaixo dos braços (provocando a alergia nas axilas), parte de trás dos joelhos, entre as pernas, na virilha e nas mamas.

Quais são os sintomas?

A alergia ao suor se caracteriza por bolinhas pequenas com diâmetro de 1 a 3 milímetros, chamadas urticas, com um halo ou círculo vermelho ao seu redor, que coçam muito. “Elas surgem em qualquer região do corpo, exceto palmas das mãos e plantas dos pés. Podem desaparecer em poucas horas, sem deixar cicatriz. Eventualmente náuseas, salivação, dor de cabeça, dor de barriga, diarreia e, em casos graves, queda da pressão arterial e síncope podem acontecer.”

O que pode agravar a alergia ao suor?

Exposição ao calor, prática intensa de exercício físico e uso de determinados produtos de higiene ou de roupas de tecidos sintéticos ou apertadas podem piorar o quadro. Além disso, pessoas com a pele sensível também podem sofrer reações alérgicas a perfume.

É possível prevenir?

Quem tem a pele sensível a perfumes ou histórico de dermatite deve optar por cosméticos e produtos de higiene sem fragrância. Além disso, vale a pena usar roupas confortáveis, confeccionadas com tecidos leves, como algodão e linho, que permitem que a pele transpire melhor. Se a pele fica irritada em dias quentes, procure mantê-la hidratada e tome banhos frios. E, na hora de escolher o desodorante, prefira o antitranspirante, que contém sais de alumínio, um agente eficiente para a redução da transpiração. “Em alguns casos, podem ser utilizadas medicações anti-histamínicas antes da realização de atividades que provoquem sudorese ou aumento da temperatura corporal. Mas o ideal é buscar a avaliação do seu médico”, explica.

E como tratar essa alergia?

Caso a irritação tenha sido provocada por algum tipo de produto, pare de usá-lo imediatamente. “O uso de medicações anti-histamínicas, como a hidroxizina, pode ser indicado, mas é necessário procurar a orientação de um médico”, alerta a dermatologista.

Fonte: UNILEVER
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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