Estouro de bomba artesanal deixou aluno com deficiência emocionalmente abalado e mobilizou Conselho Tutelar e Polícia Civil.

Na manhã da última sexta-feira, 27 de junho, por volta das 09h10, uma explosão dentro de uma sala de aula mobilizou equipes da segurança pública no Colégio Estadual Dom Abel, localizado na Rua Coronel J. I. L., região central do município.

De acordo com o relato da diretora da instituição, senhora L. A. J., o estouro ocorreu dentro de uma das salas, assustando alunos e funcionários. Ao verificarem a situação, identificaram que os responsáveis pela explosão foram dois estudantes, ambos de 15 anos, identificados pelas iniciais Y. S. S. e M. N. L.

No momento do ocorrido, também estava presente na sala um aluno com necessidades especiais, que ficou visivelmente abalado com o barulho, chorando de forma descontrolada. O professor W. E. F., responsável por acompanhar o estudante, teve que intervir e prestar suporte imediato, sendo posteriormente auxiliado por outros profissionais da escola.

Segundo informações apuradas no local, os adolescentes relataram que adquiriram o artefato explosivo, popularmente conhecido como “bomba”, no Supermercado ATC. A compra foi feita por M. N. L., enquanto o transporte até a escola foi realizado por Y. S. S., que levou o objeto escondido na mochila. A detonação do artefato foi feita por ambos em conjunto, dentro da sala de aula.

Após o ocorrido, a direção da escola acionou o Conselho Tutelar, que compareceu prontamente à unidade. Também foi feito contato com a Polícia Civil para orientação sobre os procedimentos legais cabíveis. O delegado responsável orientou pelo enquadramento do caso no artigo 251 do Código Penal Brasileiro, que trata do crime de explosão, cuja pena pode chegar a até seis anos de reclusão.

Diante da gravidade da situação, os menores foram conduzidos, acompanhados pelo Conselho Tutelar, até a Delegacia de Polícia Civil para o registro da ocorrência e adoção das providências legais.

Apesar do susto, não houve feridos físicos no episódio, mas a comunidade escolar ficou bastante abalada. A Secretaria de Educação e demais órgãos competentes devem acompanhar o caso e prestar apoio psicológico aos envolvidos.

Por Victor Santana Costa
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

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