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No 2º trimestre deste ano, o Brasil abateu 10,46 milhões de cabeças de suínos, o que representa um avanço de 8,0% em relação ao mesmo período de 2015, ou seja, 770,93 mil cabeças a mais. Este resultado, divulgado pelo IBGE, foi o maior já registrado pelas Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e Produção de Ovos de Galinha, que teve início em 1997.
Em relação às unidades da Federação, houve aumento no abate de suínos em 19 das 25 no total, sendo que os principais avanços ocorreram em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. Além disso, a região Sul é a líder no abate de suínos em todo o país, com Santa Catarina na ponta, em seguida, Rio Grande do Sul e Paraná.
Já o abate de frangos cresceu 6,5% ao comparar o 2º trimestre desde ano com o mesmo período do ano passado. No total, foram abatidas 1,49 bilhão de aves no 2º trimestre deste ano, o que representa um valor de 91,59 milhões de aves abatidas a mais do que no último ano no mesmo período. Dezesseis das 25 unidades da Federação registraram aumento no abate. Por outro lado, o Estado de Goiás foi o que apresentou maior queda, abatendo 4,57 milhões de aves a menos do que no mesmo período de 2015.
Na liderança, aparece o Paraná, seguido por Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Sobre o abate de bovinos observou-se uma estabilidade. No 2º trimestre de 2016 foram abatidas 7,63 milhões de cabeças e, ao comparar este resultado com o mesmo período de 2015, observou-se queda de 0,05%, ou seja, 3,64 mil cabeças a menos. Apesar dessa estabilidade, o abate de bovinos caiu em 12 das 25 unidades da Federação, tendo ocorrido queda mais expressiva em Minas Gerais e São Paulo. Por outro lado, as maiores altas foram registradas em Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em relação à liderança no abate de bovinos, Mato Grosso continua ocupando a primeira colocação. Logo após, aparece Mato Grosso do Sul e Goiás.
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa
