
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) tem atuado de forma eficiente para que o vazio sanitário da soja seja respeitado no estado. Só no município de Catalão, no último mês, foram efetuadas mais de 20 fiscalizações e lavrados quatro autos de infração para os produtores que não respeitaram a medida. Segundo os fiscais agropecuários da Agrodefesa, Samuel Esteves e Hélio Paschoal, os maiores problemas estão sendo encontrados nas áreas onde foi semeado o milheto em sucessão à soja.
Os fiscais orientam que os produtores devem ter uma atenção especial ao manejo da tiguera da soja que emerge nessa cultura. “Muitos produtores que optam somente pela destruição mecânica ou pelo uso do gado não conseguem destruir de forma eficiente os restos culturais, sendo necessário a complementação química para uma maior eficiência”, explica Samuel Esteves.
O vazio sanitário da soja se inicia no dia 1º de julho e vai até 30 de setembro. Durante esse período, os produtores rurais estão impedidos de plantar a soja nos campos de cultivo em Goiás. Segundo a Agrodefesa, a medida é fundamental para reduzir a infestação e proliferação do fungo causador da ferrugem asiática, que vem causando inúmeros prejuízos ao produtor rural, já que grande parte dos fungicidas existentes no mercado perderam sua eficiência no combate a essa praga.
Fonte: Agrodefesa