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O caso de maior repercussão em terras goianas foi registrado em Mineiros, que fica a cerca de 420 quilômetros de Goiânia, no Sudoeste do Estado. Entre os meses de outubro e novembro, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO), realizou uma operação em uma fazenda do município, que beneficia algodão.

Goiás ocupa lugar de destaque em uma lista problemática divulgada ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O Estado foi o terceiro que mais registrou casos de trabalhadores em situação análoga à de escravo, no ano passado. Foram 141 casos identificados – Minas Gerais (354) e São Paulo (159) foram os que apresentaram maior incidência de registros do tipo.

O caso de maior repercussão em terras goianas foi registrado em Mineiros, que fica a cerca de 420 quilômetros de Goiânia, no Sudoeste do Estado. Entre os meses de outubro e novembro, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO), realizou uma operação em uma fazenda do município, que beneficia algodão. Na ocasião, foram encontrados 52 trabalhadores de Estados do Nordeste, principalmente da Paraíba e de Alagoas, trazidos irregularmente para o Estado. O caso provocou a interdição total da fábrica.

Além da condição de trabalho análoga à escravidão, alguns dos trabalhadores estavam com partes do corpo mutiladas. O caso colocou Mineiros no mapa do trabalho escravo como a 5ª cidade brasileira com mais relatos, em 2014 – Macaé (RJ), 118; Sooretama (ES0, 86; Picos (PI), 61, e Tarauacá (AC), 55, tiveram mais registros. No ano passado, a SRTE/GO registrou um total de 11 operações para identificar e erradicar trabalho escravo contemporâneo no em território goiano.

Fonte: O Popular – Rafael Xavier

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