15 de dezembro de 2024
Desde 16 de novembro de 2020 até o último mês de setembro, foram feitas 26 bilhões de transações pelos brasileiros pela ferramenta de pagamento instantâneo, com valores atingindo R$ 12,9 trilhões.

Ao longo de quase dois anos de funcionamento, o PIX se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional, com valores atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostram que, em seu primeiro mês de funcionamento, o PIX ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito).

Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de transações feitas com boletos. Um mês depois, ultrapassou a soma de todos eles.

Já em relação aos cartões, o PIX ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.

“As transações feitas com o PIX continuam em ascensão, revelando a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. Nos últimos 12 meses, registramos um aumento de 94% das operações com a ferramenta”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Sidney destaca ainda que o PIX é fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país, além de reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano.

PIX atinge R$ 1,02 trilhões em setembro

Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostrou que no último mês de setembro, o PIX atingiu R$ 1,02 trilhões, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.

Quase metade dos usuários estão na região Sudeste do país (43%), seguido do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (95). Já em relação aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central.

As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguida das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o PIX em seus pagamentos.

Por g1
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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