Um homem de 31 anos morreu após consumir uma garrafa de bebida alcoólica durante uma aposta feita em uma distribuidora de bebidas de Anápolis, a 55 km de Goiânia, segundo o delegado Cleiton Lobo, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). Ele investiga se o consumo em excesso de álcool foi a causa da morte.
O caso aconteceu no domingo (24). A assessoria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que, por volta das 9h30, uma pessoa ligou para o serviço de urgência e informou que um homem estava passando mal em uma distribuidora de bebidas, localizada no Jardim Alexandrina, em Anápolis. À equipe, foi informado que ele apresentava “sinais de embriaguez”.
“Foram realizadas orientações médicas e, após alguns minutos, foi encaminhada a unidade de suporte avançado para verificação do caso”, relatou o Samu.
Entretanto, conforme a equipe de resgate, foi constatada a morte da vítima no local. Após isso, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados. De acordo com o Samu, o corpo ficou sob responsabilidade da PM-GO.
Investigação
Cleiton Lobo contou que um participante confirmou que foi feito o desafio com bebida alcoólica no estabelecimento.
“Sobre a aposta, ela existiu e está comprovada por um dos envolvidos”, disse o delegado, ao g1.
Em relação se esse tipo de aposta é praticada na distribuidora de bebidas, o delegado Cleiton Lobo afirmou que não há indícios desta modalidade no local. “Foi algo pontual envolvendo apenas a vítima e o apostador”, acrescentou.
De acordo com o delegado, se comprovar que a causa da morte foi a ingestão de bebida em excesso, o outro participante do desafio poderá ser indiciado. “Se houver indiciamento, não será por crime doloso, devido à morte ter ocorrido por uma conduta imprudente por parte do apostador”, afirmou Cleiton.
Cleiton ressaltou que a polícia aguarda a conclusão do laudo da Polícia Técnica-Científica, que apontará a causa da morte. “Há informações de que a vítima pode ter tido um infarto por causas naturais, devido a dores que ela mesma reclamava”, revelou o delegado.
O portal não conseguiu contato com o apostador até a última atualização desta reportagem.
Por Nielton Santos, g1 Goiás
Foto: Divulgação/PCGO
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