Ministério da Agricultura alerta para azeites fraudados; veja marcas proibidas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu um alerta nacional após identificar a comercialização de azeites de oliva fraudados em diferentes estados do país. Os produtos foram fiscalizados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, e considerados impróprios para consumo por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela legislação brasileira.

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Segundo o órgão, as amostras analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária confirmaram a presença de outros óleos vegetais na composição dos azeites, o que caracteriza fraude e desclassifica os itens para consumo.

Marcas e lotes considerados impróprios para consumo

Confira os produtos inspecionados e reprovados pelo Mapa:

• Royal – Lote 255001
  Embalador: T. Globo Importação e Exportação Ltda. 
  Registro CGC/MAPA: Sim
  Irregularidade: Desclassificado
  Local da coleta: Mateus Supermercados e Varejo S.A.

• Godio – Lote 246002
  Embalador: Super Rede Distribuidora, Importadora e Exportadora de Mercadorias em Geral Ltda.
  Registro CGC/MAPA: Sim
  Irregularidade: Desclassificado
  Local da coleta: Bom Vizinho Distribuidora de Alimentos Ltda.

• La Vitta – Lote 24081
  Embalador: MM Distribuidora de Alimentos Cravinhos Ltda. 
  Registro CGC/MAPA: Não
  Irregularidade: Desclassificado
  Local da coleta: Supermercado São Paulo – Irmãos Mosoli Ltda.

• Santa Lucia – Lote HL F42350
  Embalador: Comercial Alimentícia e Importadora Capital Mineira Ltda.
  Registro CGC/MAPA: Sim
  Irregularidade: Desclassificado
  Local da coleta: MIG Atacado e Varejo Ltda.

O ministério orienta que consumidores que tenham adquirido algum desses produtos interrompam o uso imediatamente. Além disso, é possível solicitar a substituição do item ou reembolso, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

Aos comerciantes, o Mapa reforça que a venda desses itens constitui infração grave. “Os estabelecimentos que mantêm os itens à venda podem ser responsabilizados”, informou o órgão em nota oficial.

Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7