Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a Polícia Civil, o homem induzia as vítimas a fazer depósitos bancários na conta dele; suspeito já está preso por outro delito...

Um homem de 37 anos foi preso por suspeita de aplicar golpes contra dois servidores da prefeitura de Santa Rita do Novo Destino, município a cerca de 200 km da capital goiana, na região do Vale do São Patrício. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o homem entrava em contato com as vítimas por telefone, se passava por juiz de direito e as induzia a fazer depósitos bancários em sua conta.

Segundo a corporação, o mandado de prisão contra o suspeito foi cumprido na última terça-feira (22/7), no presídio de Rio Verde, onde o homem está detido desde o início de junho, quando foi autuado por suspeita de furto.

À polícia, o investigado, que não teve o nome divulgado, negou os crimes. Segundo a corporação, o homem é procurado desde 2019, quando duas servidoras da gestão municipal de Goianésia (GO) fizeram uma denúncia contra ele.

Nesses dois casos, as vítimas tiveram prejuízo de R$ 4 mil. Segundo a autoridade policial, as investigações continuam com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas. Além de responder pelo crime de furto, agora, o homem também responderá por estelionato.

“Doutor Marco Aurélio”

Conforme as investigações, o homem entrou em contato com a prefeitura do Santa Rita do Novo Destino se passando por “doutor Marco Aurélio”. Na ligação, ele pediu para falar com a equipe de assistência social da cidade, pois estava interessado em fazer uma doação de cestas básicas para pessoas carentes.

Ao falar com um servidor, o homem teria dito que precisava de um motorista para ajudá-lo no trabalho social e que pagaria R$ 1,5 mil pelo serviço. No entanto, segundo a PCGO, esse era o início do golpe.

As apurações apontam que quando estava com o motorista indicado pela pasta do município, o homem pedia os dados bancários das vítimas e dizia que outro magistrado, de nome “Oscar”, realizaria a transferência para a conta informada.

Em outra ligação, o golpista dizia que Oscar havia se equivocado e transferido um valor maior do que o combinado e, por isso, a pessoa precisaria devolver o valor excedente.

“Ele chegava a mandar para a vítima um comprovante falso de depósito bancário com o valor a mais do que eles haviam combinado. Para, assim, a pessoa transferir para ele o valor que sobrou”, disse a delegada Poliana Bergam, responsável pelo caso, ao portal G1.

Por Laura Braga
Foto Capa: Reprodução/TV Anhanguera
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