Nesta semana, acontece em Goiás a 14º Marcha contra a Corrupção e pela Vida, onde a finalidade é percorrer algumas cidades do estado, fiscalizando a atuação pública, verificando se as obras financiadas com verbas federais estão sendo regularmente construídas pelas prefeituras. O grupo responsável pela avaliação é chamado de Força Tarefa Popular.

Desta forma, a caminhada se dará entre os dias 14 e 27 de Junho. Nesta terça-feira (16), às 4h30 da madrugada, houve concentração em frente à Catedral Metropolitana de Goiânia, em que saíram de lá com a intenção de percorrer os municípios de Teresópolis, Anápolis, Abadiânia e Alexânia, terminando em Brasília, no dia 24.

Para algumas cidade já há cronograma de atividades específicas, por exemplo, em Santo Antônio, Águas Lindas e Novo Gama a Força Tarefa Popular fiscalizará unidades de saúde para saber se estão em condições adequadas de atendimento.

Na capital federal, os manifestantes terão audiências no Ministério da Educação, na Controladoria Geral da União, no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público. Na Presidência da República, os ativistas pretendem entregar documento das entidades sociais conclamando a realização do pacto Estado/Sociedade Civil para o combate à corrupção, com fiscalização preventiva e concomitante.

Objetiva-se com a Marcha, principalmente, denunciar a morosidade do Judiciário ao julgar os crimes cometidos por políticos, os quais acabam prescrevendo. Assim, de modo que a lentidão no julgamento não estimule a corrupção,  a Força Tarefa Popular clama por responsabilização e agilidade na atuação judiciária.

Outros objetivos da 14ª Marcha Contra a Corrupção e Pela Vida:

  1. Propor a criação do Estado Ético Democrático de Direito;
  2. Realizar audiência com a presidente da República para entrega de documento das entidades sociais conclamando a realização do pacto Estado/Sociedade Civil para o combate a corrupção: fiscalização preventiva e concomitante.
  3. Denunciar ao Conselho Nacional de Justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público a morosidade das ações de improbidade administrativas deflagrando a campanha nacional: AÇÕES DE IMPROBIDADE, JULGAMENTO JÁ!”.
  4. Cobrar a implementação das decisões da I CONSOCIAL. Esta Conferência realizada pelo governo federal tratou do sistema de controle social aprovando ações fundamentais para o combate e prevenção à corrupção.
  5. Fortalecer a proposta da REFORMA POLITICA de iniciativa popular com a proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do Financiamento Democrático de Campanha; Eleições proporcionais em dois turnos; Paridade de gênero na lista pré-ordenada; Fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes;
  6. Apresentar ao Ministério da Educação o projeto CONTROLE SOCIAL DO ESTADO: UMA NOVA CULTURA NAS ESCOLAS.
  7. Fortalecer o sistema de controle do SUS (Denasus) com o fim de melhorar o atendimento e eficiência da aplicação dos recursos.
  8. Comemorar 10 anos da marcha de Brasília realizada pela FTP em 2005.

Bruna Assis
Jornalismo Portal Panorama

 

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