Conselho de Sentença identificou que a mãe do bebê cometeu homicídio qualificado por meio cruel e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, conforme o MPGO.

A mãe do bebê Pedro Benjamin Gonçalves de Mello, de 1 ano e 9 meses, que morreu após chegar ao hospital em Goiânia com fraturas e sinais de agressão, em dezembro de 2024, foi condenada a 41 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado pelo assassinato do filho. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), o Conselho de Sentença identificou que a mãe do bebê cometeu homicídio qualificado por meio cruel e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, com agravante de ter sido praticado contra menor de idade pelo progenitor.

O Portal não conseguiu localizar a defesa da mãe de Pedro Benjamin até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu no dia 14 de dezembro de 2024. Pedro Benjamin deu entrada no Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) em situação de parada cardiorrespiratória. Em nota enviada ao portal na época, o hospital disse que a equipe médica realizou vários procedimentos de reanimação, mas o bebê não sobreviveu.

De acordo com o MPGO, o pai também foi pronunciado pelo crime (quando a Justiça determina o julgamento pelo júri), mas apresentou recurso da decisão de pronúncia, que ainda aguarda julgamento pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).

Relembre o caso

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o bebê tinha laceração no fígado, hematomas na cabeça, pescoço, tórax, abdômen e outras partes do corpo. Na época o pai da criança foi preso suspeito de ter matado a criança.

O delegado Rilmo Braga, da Central de Flagrantes de Goiânia, afirmou à reportagem na época que em depoimento os pais de Pedro Benjamin alegaram que o bebê tinha sido vítima de acidentes domésticos, entre eles a queda de um guarda-roupas sobre ele. Braga alegou que as lesões eram “absolutamente incompatíveis” com o acidente e sim sinais de torturas e maus-tratos.

Idas ao hospital

No dia 3 de dezembro, o bebê havia sido levado ao hospital. A conselheira tutelar Érika Reis, afirmou que à ocasião, foram feitos vários exames, que alegaram que a criança não tinha nenhuma doença e que realmente poderia ter sido vítima de maus-tratos.

Desde o dia 3 de dezembro que a polícia já tinha ciência, o Conselho Tutelar reforçou esse pedido para que tomasse providências, tanto pra DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) de Trindade quanto para a DPCA de Goiânia”, afirmou, em entrevista à TV Anhanguera.

Fonte: O Popular
Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Jornalismo Portal Pn7

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