Renda variável: como o investidor iniciante pode arriscar

Investir em renda variável pode ser uma dúvida para muitos investidores, sobretudo, os iniciantes. A modalidade é conhecida por oportunizar rendimentos maiores em comparação com a renda fixa, porém, também confere mais riscos.
Há diversos tipos de investimento em renda variável disponíveis no mercado financeiro. Conhecer as características de cada um deles, entender a dinâmica das operações e estar bem informado sobre o contexto econômico são informações necessárias para todos os investidores, independente da experiência, segundo orientação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
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Na hora de avaliar as características dos ativos, há três considerações que devem ser feitas pelo investidor: o potencial de retorno financeiro, a segurança e a liquidez, que significa a facilidade de resgatar o dinheiro em espécie quando necessário.
Com relação à dinâmica das operações, é preciso saber como funcionam os investimentos, na prática. Antes de comprar ações, os especialistas do mercado financeiro recomendam pesquisar sobre a situação da empresa na qual se pretende investir. Se o interesse for adquirir cotas de fundos, é necessário saber como funciona a administração e qual é o valor das taxas cobradas.
Também de acordo com a Anbima, a compreensão do contexto econômico auxilia a tomada de decisões, pois as oscilações do mercado impactam no comportamento dos investimentos. Aqueles atrelados ao IPCA rendem mais quando a inflação está alta, já a variação da Selic pode indicar se o momento está mais favorável para aplicações em renda fixa ou não.
Por onde começar a investir
Os investimentos em renda variável são negociados na Bolsa de Valores, a B3. As transações são feitas pela internet, por meio da plataforma home broker. Para o acesso, é necessário ter uma conta em uma corretora de investimentos.
Os profissionais da corretora podem dar o suporte necessário ao investidor iniciante sobre a formação de uma carteira de investimentos compatível com o seu perfil e os seus objetivos, além de auxiliar sobre estratégias de diversificação para diluir e, assim, minimizar os riscos.
Em geral, os fundos de investimento são considerados a porta de entrada dos investidores iniciantes na renda variável. Isto porque são mais seguros em comparação com outros ativos e contam com uma gestão profissional, o que dá menos trabalho para quem está ingressando na modalidade.
Os fundos de índice (ETFs) englobam diferentes ativos e, por isso, são considerados alternativas para diversificar a carteira, já que cada um desses produtos pode se comportar de maneira diferente diante da mesma oscilação do mercado, o que tende a equilibrar o resultado.
O rendimento dos ETFs é atrelado a um índice, informação que merece atenção do investidor no momento da aquisição. O aporte inicial não é alto, há ETFs comercializados na B3 a partir de R$ 30.
Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são outras opções para ingressar na renda variável. Há aplicações com valores acessíveis e o retorno financeiro acontece por meio de uma remuneração mensal, como se fosse um aluguel — sem desconto do Imposto de Renda (IR) —, ou pela venda da cota do fundo após a valorização, que tem a tributação.
O investidor pode escolher aplicar em imóveis prontos, cujos títulos são chamados de fundos de tijolo, ou financiar projetos do setor, proposta dos fundos de papel.
Redação Portal Pn7
Foto: Divulgação
Jornalismo Portal Panorama
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