
A G3 Agro – Pesquisa e Desenvolvimento promoveu, entre os dias 5 e 7 de junho, um Encontro Técnico de três dias na Estação de Pesquisa da Fazenda Indaiá, em Jataí. O evento teve como foco os avanços na cultura do milho, reunindo profissionais do agronegócio, empresas de insumos, consultorias, produtores rurais e acadêmicos das ciências agrárias.
Galeria de fotos. Confira os melhores momentos do Encontro Técnico G3 Agro!
Com uma programação segmentada, o primeiro dia foi dedicado a representantes de empresas de insumos e tecnologias agrícolas, que acompanham e desenvolvem seus experimentos em parceria com a G3. O segundo dia teve foco nos clientes e parceiros produtores da região, enquanto o terceiro foi voltado à visitação de acadêmicos, com estudantes das áreas de agronomia e ciências do solo participando das atividades.
“Antes, tudo o que sabíamos vinha de estações de fora. Agora temos dados locais, gerados aqui em Jataí, com nossa realidade de clima, solo e manejo. Isso muda completamente a tomada de decisão no campo”, explicou Ricardo Carvalho Soares, um dos sócios da G3.
Durante o evento, os participantes visitaram uma área experimental estruturada com ensaios comparativos entre híbridos de milho, protocolos nutricionais, estratégias de manejo de doenças e testes com bioestimulantes, defensivos e tecnologias aplicadas. Os experimentos foram conduzidos em condições reais, com rigor técnico e científico.
“Nosso papel é filtrar o que realmente funciona aqui e entregar esse conhecimento de forma aplicada. O produtor precisa de dados concretos para tomar decisões em um cenário de margens cada vez mais apertadas”, destacou o consultor Leiner Lima Borges.
Com mais de 200 trabalhos e cerca de mil parcelas apenas na última safra, a Estação de Pesquisa da G3 se consolida como uma fonte estratégica de informação técnica para o sudoeste goiano. Os dados são gerados dentro de talhões produtivos, com acompanhamento técnico desde o plantio até a análise de resultados.
A pesquisadora responsável, Jordana Guimarães Neves, reforçou o compromisso com a aplicabilidade regional:
“Tudo é conduzido dentro da realidade local. Os dados que geramos respeitam nossa altitude, regime hídrico, solo e condições agronômicas. Isso torna a pesquisa útil e confiável para quem planta aqui.”
O sócio Jonas Ahlert destacou ainda o diferencial da G3: a união de três consultorias independentes que escolheram somar forças para entregar conhecimento de qualidade:
“Nosso objetivo é crescer juntos. Para o produtor, o que importa é o resultado no campo — e é isso que entregamos com informação gerada por nós, para nós.”
No último dia, o evento recebeu estudantes das ciências agrárias que puderam acompanhar os experimentos, conversar com os pesquisadores e entender, na prática, o funcionamento de uma estação de pesquisa voltada ao agronegócio.
A G3 já planeja novas fases de pesquisa para a próxima safra, com destaque para os ensaios com mais de 80 variedades de soja, segmentadas por ciclos e tipos de solo, sempre com foco em entregar dados locais e decisões mais eficientes.