Governo inicia cobrança milionária de quem recebeu auxílio emergencial indevido

O governo federal começou a cobrar R$ 478,8 milhões pagos indevidamente durante o auxílio emergencial. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) notificou 177,4 mil famílias para devolver os valores.
As notificações começaram em março e atingem pessoas que não cumpriram os critérios do benefício. Entre os casos estão trabalhadores com vínculo formal, beneficiários de aposentadoria ou pensão e famílias com renda acima do limite legal.
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O MDS envia avisos por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica. Além disso, prioriza quem tem maior capacidade de pagamento ou valores mais altos a devolver.
Quem ignorar o prazo poderá ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União, ser incluído no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin) e negativado nos órgãos de proteção ao crédito.
O governo não cobrará pessoas em situação de vulnerabilidade. Estão fora da lista beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único, quem recebeu menos de R$ 1,8 mil ou tem renda familiar dentro do limite legal — até dois salários mínimos por pessoa ou três salários por família.
O MDS reforça que a medida corrige distorções e garante justiça social, evitando que recursos públicos deixem de chegar a quem realmente precisa.
Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7
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