A cidade de Jataí e a região sudoeste de Goiás estão sob alerta do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO) devido a uma combinação preocupante de fatores climáticos. De acordo com o último boletim emitido, há previsão de queda significativa nas temperaturas mínimas, especialmente durante as madrugadas, além de uma deterioração na qualidade do ar devido à presença de fumaça e material particulado na atmosfera.
Para Jataí, a previsão indica temperaturas mínimas chegando a 11°C e máximas de até 26°C, com predomínio de sol ao longo do dia. A umidade relativa do ar deve variar entre 22% e 80%, um nível que demanda atenção, principalmente no período da tarde, quando o índice tende a atingir o valor mais baixo. O cenário se repete em outras cidades da região, como Rio Verde, onde a mínima também deve alcançar 11°C, com máximas de 26°C e umidade relativa dentro da mesma faixa.
Além da preocupação com as baixas temperaturas, o CIMEHGO alerta para a qualidade do ar, que está comprometida em grande parte do estado de Goiás. A presença de fumaça, proveniente das queimadas, e de material particulado disperso na atmosfera está agravando as condições respiratórias, especialmente entre pessoas com doenças preexistentes, idosos e crianças.
Essa situação se reflete em outras regiões do estado, onde o predomínio de sol é generalizado, mas as temperaturas variam consideravelmente. Por exemplo, na região central, Goiânia apresenta mínimas de 15°C e máximas de 30°C, enquanto na região norte, em Porangatu, as temperaturas podem chegar a 37°C. No leste, Catalão deve enfrentar uma amplitude térmica de 15°C a 27°C, com o mesmo padrão de sol forte e umidade variando entre 22% e 80%.
O CIMEHGO recomenda que a população siga as orientações para minimizar os impactos dessas condições adversas, como evitar a exposição prolongada ao ar livre, especialmente nas horas mais quentes do dia, e manter a hidratação constante. Também é importante adotar medidas para melhorar a qualidade do ar nos ambientes internos, como o uso de umidificadores e a redução do uso de fogões a lenha.
Por Gessica Vieira
Foto: Vânia Santana – Portal Pn7
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