Foto: HEJ
Inaugurada em janeiro deste ano, a Sala Lilás do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), uma unidade do Governo de Goiás, já realizou o atendimento de 36 mulheres vítimas de violência. Segundo o diretor-geral do HEJ, Juliano Rocha, o espaço foi implantado antes mesmo da lei federal que foi sancionada no último dia 25 de abril, que prevê salas exclusivas de atendimento nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e nos serviços privados contratados ou conveniados a mulheres vítimas de violência.
Juliano destacou que o objetivo da criação da Sala Lilás no HEJ é garantir o acolhimento às vítimas logo que são encaminhadas ao hospital, assegurando atendimento adequado, com privacidade e proteção à sua integridade física. “Nossa unidade recebe um grande fluxo de pessoas todos os dias, dessa forma, a criação da Sala Lilás foi uma iniciativa da Coordenação Multiprofissional, que identificou a necessidade desse espaço para que pudéssemos garantir um atendimento humanizado pela nossa equipe a essas mulheres”, destacou o diretor.
A diretriz publicada pelo governo federal inclui ainda um parágrafo na Lei Orgânica de Saúde que garante privacidade à vítima e restringe o acesso de pessoas não autorizadas pela paciente, em especial do agressor, ao espaço onde ela estiver. Também garante atendimento específico e especializado, como acompanhamento psicológico e outros serviços.
Para a coordenadora multiprofissional do HEJ, Laryssa Hoff, a Sala Lilás desempenha um importante papel no cuidado centrado na mulher. “Além de um espaço de escuta ativa e cuidado integral, buscamos, ali, validar, acolher e proteger a mulher vítima de violência. O espaço é reservado, acompanhado da equipe de psicologia e do serviço social que estão ali para ouvir e garantir os direitos dessas pacientes”, destaca.
Laryssa pontua que a unidade de saúde do Governo de Goiás está empenhada em aprimorar esse serviço e qualificar ainda mais a prática em saúde voltada para as mulheres e crianças vítimas de violência. “Quando essa vítima chega ao HEJ, é feita a identificação da violência relatada e a paciente é encaminhada à Sala Lilás, onde recebe todos os cuidados médicos e da equipe multiprofissional“, explica.
Fonte: Assessoria de Comunicação HEJ
Foto: HEJ
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