A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) recebeu pedidos de 50 mil mudas de pequi sem espinhos. Os pedidos, vindos de várias regiões do país, foram contabilizados em um formulário que ficou disponível por 10 dias, em 2023, e que tinha como objetivo entender como estava a demanda do mercado pelo fruto.
“Ainda não temos uma grande estrutura. O máximo que nós conseguimos produzir por ano é de 5 a 10 mil mudas”, detalhou a pesquisadora da Emater Elainy Botelho
De acordo com ela, as demandas expressas no formulário são de pessoas que pedem, em geral, uma, duas ou três mudas, possivelmente para plantar em casa mesmo, em lotes ou em sítios
“Todo mundo quer uma muda de pequi. É um caso diferente e as pessoas amam. O pequi mexe com o emocional do goiano, e agora o Brasil inteiro quer”, ressaltou.
A pesquisadora explica ainda que não é papel da Emater atender diretamente a população, mas que mudas estão sendo produzidas também com essa finalidade.
“Estamos produzindo agora para ver se aplaca um pouco desse anseio. Serão feitas 5 mil mudas para ver se auxiliamos um pouco a população. Atendemos diretamente os viveiristas, que vão produzir mudas. Mas também há algumas mudas com as quais podemos atender ao público”, afirmou.
De acordo com a Emater, ainda neste ano um novo lote de mudas do pequi sem espinhos estará disponível para comercialização, sendo uma parte no mês de maio e outra no final do ano.
A pesquisadora prevê que este pequi sem espinhos só chegue às gôndolas dos supermercados dentro três ou quatro anos após a comercialização das mudas no mercado, quando começa uma produção em maior escala.
Fonte: O Popular
Foto: Diomício Gomes
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