O Brasil agora tem novas regras para o comércio internacional de material genético de equídeos (como cavalos), bovinos e bubalinos (como búfalos), além de embriões bovinos, in vivo (do ventre da mãe) e in vitro e de sêmen suíno. A medida, anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), tem o objetivo de garantir maior segurança sanitária para a pecuária brasileira e facilitar o comércio.
Argentina, Paraguai, Uruguai e associados do Mercosul agora devem cumprir novas exigências zoossanitárias. Entre as inovações, está a possibilidade de agregar em uma única certificação as regras para a importação temporária de equídeos e o retorno de equinos para participarem de eventos sem fins reprodutivos. De acordo com a pasta, essa medida representará ganho em agilidade, sem perda de segurança sanitária.
O Brasil é protagonista no comércio internacional de genética bovina, tanto na produção mundial de embriões “in vivo” quanto “in vitro (PIVE)” – o País é o maior produtor mundial e de referência no uso de PIVE em bovinos. No Mercosul, os requisitos zoossanitários protegiam apenas a importação de embriões bovinos in vitro. A partir de agora, estão ambos protegidos.
Para o setor de suínos, a nova norma traz uma atualização desses requisitos para a importação de sêmen congelado, cuja regra vigorava há mais de 15 anos. O país exportador deverá comprovar que o material genético está negativo para febre aftosa e para as principais doenças dessa espécie de animal.
Fonte: Ministério da Agricultura
Foto Capa: Rosana de Carvalho
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