Foto: Tiago Araújo - Portal Panorama

Situação deve piorar no mês de agosto, quando o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) prevê porcentual entre 10% e 12%.

As regiões Oeste, Sudoeste e Central de Goiás devem registrar nesta quarta-feira (12) índices menores que 20% na umidade relativa do ar, caracterizando, assim, um estado de alerta, segundo os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A previsão é do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Isto se deve ao atual período de estiagem, que traz consigo uma ausência de chuvas.

Em 2022, na mesma janela de tempo, Goiás se encontrava em estado de atenção, intervalo onde a umidade relativa do ar se encontra entre 21% e 30%. Nos últimos dias, o Cimehgo chegou a registrar números menores que 20% em alguns municípios do estado. “Na (segunda, 10), conseguimos registrar 18% em Goiânia, e, no domingo (9), 17% na cidade de Goiás”, diz o gerente do Cimehgo, André Amorim.

Amorim afirma que, em agosto, as expectativas são que a umidade do ar atinja um porcentual entre 10% e 12% em território goiano, o que caracterizaria um estado de emergência, o mais crítico.

Cuidados

De acordo com um prognóstico feito pelo Cimehgo, o risco de incêndios neste período de estiagem é altíssimo em todas as regiões do estado.

“Utilizar fogo para limpar um pasto, um terreno ou vegetação vasta não é recomendado porque além de destruir a fauna e a flora, também danifica a qualidade do ar. Não só para os arredores do foco, mas para todo mundo. Estes incêndios provocados são propícios para o surgimento de enfermidades respiratórias, como asma, pneumonia, e até uma piora dos quadros de Covid-19, no caso de alguma sequela ter permanecido”, afirma Amorim.

O período de estiagem, com a falta de chuvas, também colabora para uma maior proliferação de outras doenças relacionadas à pele, às mucosas, aos olhos e ao organismo como um todo.

“Nesse caso, a hidratação é a melhor receita, sem dúvidas. Além disso, existem alguns pequenos paliativos que podem auxiliar durante este tempo mais seco, como o uso de um umidificador de ar em lugares menores ou colocar uma toalha molhada nas cabeceiras de camas”, orienta André.

Em relação ao ar condicionado, embora consiga trazer um refrigério ao ambiente, não é uma alternativa recomendada pelo gerente do Cimehgo. “Extraindo da atmosfera, ele sai pelo aparelho mais seco do que ele já estava, então, não é o ideal”, afirma.

Segundo André, um hábito imprescindível para enfrentar este período seco é o uso racional da água. “Nós recomendamos a hidratação, mas claro, sem o abuso. Outras maneiras de utilizar o recurso com parcimônia incluem tomar banhos mais curtos, economizar no uso durante a higiene, moderar a lavagem de carros e automóveis em janelas maiores de tempo e não lavar a calçada com mangueiras. Por mais pequenas que estas ações possam parecer, elas têm um impacto enorme”, diz.

Fonte: O Popular
Foto: Tiago Araújo – Portal Panorama
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