
Durante este mês ocorre em todo o país o Movimento Maio Amarelo, que é coordenado entre o Poder Público e a sociedade civil. O objetivo é mobilizar toda a sociedade com o propósito de discutir temas relacionados à segurança viária.
Dessa forma, assim como já ocorre com outros movimentos como o “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, que tratam respectivamente sobre o câncer de mama e de próstata, o “Maio Amarelo” pretende engajar órgãos de governo, empresas, associações, entidades de classe e federações para que sejam promovidas atividades voltadas à conscientização, responsabilidade e riscos sobre o comportamento de cada cidadão no trânsito.
Para destacar o movimento, existe o laço de cor amarela, que segue a mesma proposta de outras ações, como por exemplo, a da conscientização contra o vírus HIV, que é uma das mais consolidadas e reconhecidas não somente no Brasil, como em todo o mundo. Portanto, o laço amarelo representa a necessidade da sociedade em tratar os acidentes de trânsito como uma epidemia, para que dessa forma, cada cidadão se torne consciente do seu papel no trânsito e aja de forma mais segura e responsável, zelando por sua própria vida e a dos demais.
A importância deste movimento se reflete nos números anuais sobre mortes no trânsito no planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são o primeiro responsável no mundo por mortes na faixa etária de 15 a 29 anos; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos e o terceiro, entre 30 a 44 anos. Além disso, segundo este órgão, em 2009, cerca de 1,3 milhão de pessoas morreram por conta de acidentes de trânsito e, caso nada seja feito no sentido de conscientizar a população, estima-se que em 2020 1,9 milhão de pessoas devem morrer por esta causa.
O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos países com mais mortes no trânsito. A lista é encabeçada por Índia, logo após China, EUA e Rússia. Depois do Brasil, a lista é ocupada por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Estes dez países somam juntos 62% das mortes provocadas por acidentes de trânsito.
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa