O palco dentro da empresa: quando o comportamento performático vira risco trabalhista

Toda empresa tem — ou já teve — alguém assim: carismático, comunicativo, dono de uma energia contagiante.
Mas, por trás do brilho e da simpatia, pode estar um comportamento que desequilibra a equipe e ameaça a harmonia no ambiente de trabalho.

São as personalidades performáticas — pessoas que transformam o trabalho em palco e a rotina em espetáculo.
Falam alto, gesticulam muito, buscam holofotes e aprovação constante. Quando reconhecidas, brilham. Quando ignoradas, entram em cena com dramas, críticas e rivalidades.

💡 O problema começa quando o carisma vira competição e o entusiasmo vira vaidade.
Em empresas sem códigos de conduta ou gestão emocional clara, o performático pode dominar espaços, desmotivar colegas e até gerar conflitos que acabam em denúncias de assédio ou ações trabalhistas.

Por trás da performance, há muitas vezes insegurança e necessidade de validação. E sem acompanhamento, esse perfil tende a criar um clima instável, baseado em disputas, exposição e desgaste emocional — o oposto de um ambiente saudável.

⚖️ Do ponto de vista jurídico, o risco é real:
Ambientes tóxicos e emocionalmente sobrecarregados já têm levado empresas a responder por danos morais coletivos e burnout.
E o colaborador performático pode ser tanto o agente do conflito quanto a própria vítima dele.

👔 A solução não é “reprimir o brilho”, mas canalizar a energia com gestão emocional e limites claros.
Códigos de ética, políticas internas e treinamentos sobre comportamento e assédio são essenciais.
Com orientação jurídica e liderança consciente, o palco se transforma em espaço de colaboração — não de competição.

✨ Nem toda performance é problema. Mas sem gestão, o talento pode virar risco.
Empresas fortes não precisam de atores. Precisam de pessoas autênticas, engajadas e emocionalmente equilibradas.

E você, já presenciou um “show” no trabalho? Como sua empresa lida com esse tipo de comportamento? 👀