Dengue e chikungunya

Mosquito aedes aegypti (Foto: PX Here - Divulgação)

Com 141 notificações no município, especialistas reforçam apelo por ações preventivas e conscientização da população para evitar avanço das doenças.

Jataí se tornou um dos principais pontos de atenção no estado de Goiás diante do crescimento nos casos de Dengue e Chikungunya. O município já notificou 141 casos, contribuindo para os 636 confirmados em todo o estado, segundo autoridades de saúde. A chegada do período chuvoso, favorável à proliferação do mosquito Aedes aegypti, intensificou o alerta entre profissionais de saúde, que pedem o engajamento da população para evitar um cenário ainda mais crítico.

O médico infectologista Hélio Ranes, do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), ressaltou que os sintomas dessas doenças não devem ser ignorados. “Febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele e dor de cabeça são sinais importantes. É fundamental buscar atendimento médico ao primeiro sintoma para evitar complicações”, explica o especialista.

Ranes também alertou para os perigos da automedicação, especialmente o uso de anti-inflamatórios, que pode agravar os quadros clínicos. “Sintomas como vômitos persistentes, dores abdominais fortes e desmaios são indicativos de gravidade e demandam atendimento imediato em unidades de saúde para diagnóstico e tratamento adequados”, complementa.

O aumento dos casos reflete a combinação de chuvas frequentes e a presença de locais com água parada, como vasos de plantas, pneus e recipientes mal descartados, que servem como criadouros do Aedes aegypti. Para o infectologista, o combate ao mosquito depende do esforço conjunto da sociedade. “Cada cidadão precisa assumir o compromisso de eliminar focos de água parada. A prevenção começa em casa e é o caminho mais eficaz para evitar a propagação das doenças”, reforça Ranes.

Com a chegada do verão e o agravamento das condições que favorecem a reprodução do mosquito, Jataí enfrenta o desafio de conter o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O apelo das autoridades é claro: sem o apoio ativo da população, os índices podem continuar subindo, comprometendo ainda mais a saúde pública no município.

Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

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