Vânia Santana entrevistou a médica endocrinologista jataiense Mariana Garcia e falou sobre a fome emocional. A profissional destacou fatores que levam ao consumo exagerado de alimentos a partir de fatores emocionais e apontou estratégias para romper ciclos nocivos à saúde.
“Fome emocional nada mais é do que você utilizar a comida com válvula de escape para anestesiar um sentimento ou uma emoção negativa”, afirmou a médica. A fome física é uma necessidade fisiológica, já a fome emocional é a necessidade de comer mesmo quando há saciedade física.
Segundo Mariana Garcia, a fome emocional geralmente é impulsiva e deriva de ansiedade, tédio e outras emoções que estimulam o hormônio do estresse e por conseguinte, o apetite na busca por sensações de prazer.
Diferenciar a fome fisiológica da fome emocional e da sede são essenciais para conter quadros de descontrole em relação à comida. A médica orientou às pessoas que pretendem romper com a fome emocional em prol de melhor saúde física e emocional devem sempre optar por se hidratar, fazer exercícios de respiração e aguardar alguns minutos antes de buscar um alimento.
Durante a entrevista a médica ainda foi abordada pela apresentadora do Café com Ela sobre a diferença entre fome e compulsão alimentar. Segundo Mariana, a compulsão alimentar é um comportamento ligado ao descontrole e consumo de grandes quantidades de alimentos, sem preferências e com sentimentos de culpa logo após a ingesta.
Para Mariana Garcia devemos ter em mente que a comida não pode ser a única fonte de prazer. É preciso buscar outros recursos que despertem o sistema de recompensa de nosso organismo e que nos deixem felizes e satisfeitos.
A entrevista abordou ainda temas como controle de ansiedade, jejum intermitente, mastigação e qualidade do sono. Confira a entrevista completa no Café com Ela.
Por Estael Lima
Foto: Portal Panorama
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