Um advogado de Goiânia pediu adiamento de uma audiência para poder fazer sexo com uma garota de programa intitulada Paloma. De acordo com ele, trata-se de parte do tratamento da “Covid Longa”, os efeitos prolongados do novo coronavírus, e a mulher é uma “extraordinária” profissional que só tinha agenda na data da sessão de instrução e julgamento. A demanda é da última quinta-feira (23).
De acordo com ele, a agenda de Paloma é “disputadíssima”, o que torna inviável o adiamento desse “tratamento terapêutico”. “Razão pela qual, torna-se indispensável o adiamento da audiência de instrução e julgamento designada para a data deste dia.”
“Apesar de ser óbvio que na cidade de Goiânia o que mais tem é mulher, não se caracterizando, portanto, ausência de condições para o tratamento médico exigido para o caso do ora Querelado, é certo que, para um prazer verdadeiro e condizente com o que se espera para a pronta e necessária recuperação deste Querelado, há de ser submetido aos cuidados personalíssimos da extraordinária Paloma, a fim de ser alcançado o resultado que se espera”, escreveu em trecho do pedido.
Ele ainda justifica que, como sobrevidente da Covid, “é unânime que a classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano, recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano”.
Ao fim, afirma que “pugna-se para o salutar e necessário adiamento da audiência de instrução e julgamento designada para a data de hoje, em razão da comprovada e justificada necessidade de ausência da parte Querelada”. E ainda: “A parte Querelada, justificadamente, necessita de todo o dia de hoje (e se Deus ajudar para que ele não falhe, toda a noite) a fim de se dedicar à prática do coito, ou seja, o sexo – vulgarmente também conhecido como ‘trepada’ – para que seja possível dar a continuidade de seu tratamento terapêutico (físico e psíquico) que a sua atual condição de saúde (física e mental) exige.”
O portal procurou a assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para saber a resposta ao advogado. Até o momento não houve retorno.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Reprodução
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