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O mês de fevereiro promete ser chuvoso, com tempestades rápidas e intensas, em Goiás, de acordo com a previsão do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). As cidades com os maiores níveis de precipitação são Goiás, com 262,4 milímetros (mm); Goiânia, com 235,8 mm e Pirenópolis, com 238,4 mm, todas na região central do estado. Municípios mais afatados da capital, como Jataí (236,1 mm), Catalão (217,9 mm) e Ipameri (210,4 mm) também terão volume intenso de água.
Somente em dois dias de janeiro, choveu o que era esperado para o mês inteiro em Goiânia. Os ventos chegaram a 55km/h, acompanhados de fortes rajadas e raios. Um jovem de 22 anos foi levado pela enxurrada e acabou morrendo. Além disso, as tempestades causaram transtornos na cidade, com ruas completamente inundadas, árvores derrubadas, veículos sendo arrastados pela chuva e casas ilhadas pelo temporal.
O gerente do Cimehgo, André Amorim, explicou que há a previsão de que chova mais que o esperado em Goiás neste mês de fevereiro e que os primeiros 10 dias devem ser mais intensos. É previsto também a chegada de uma frente fria no estado. Através do mapa abaixo, que mostra se vai chover ou não acima do padrão esperado, é possível perceber que Goiás e Minas Gerais possuem mais pontos azuis escuros, o que identifica que o volume de água deve chegar aos 500 mm em algumas regiões, mais que o esperado para a época do ano.
Porém, como o estado é grande, André explica que pontos extremos do mapa, como as cidades de Posse, no Nordeste goiano, e São Simão, deverão chover dentro do padrão. Mesmo com esse volume a mais de chuva, a quantidade é muito próxima ao do mês de fevereiro do ano passado, quando choveu 438 mm em Goiás.
André diz que isso é comum do verão goiano, que possui essa característica “invertida”, com menos sol e mais chuva. A irregularidade da água, com a formação de tempestade, é influenciada pelo resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico, o chamado fenômeno La Niña.
