22 de dezembro de 2024
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Astronomia, robótica, programação, física, etc., são assuntos que podem e devem ser abordados desde a primeira infância. Conheça um pouco da experiência de um colégio de Jataí...

Que a nossa sociedade tem alcançado e se tornado cada vez mais dependente do desenvolvimento científico e tecnológico, parece não haver dúvidas, mas ainda há muita gente que não acredita efetivamente na ciência e muitas vezes põe o conhecimento científico em cheque – como se tem assistido durante a pandemia de Covid-19. Nesse sentido, a educação científica pode ser um dos instrumentos mais válidos e eficientes para a transformação dessas mentalidades e a construção da efetiva cidadania e dos direitos sociais.

Mas como inserir a educação científica de forma atrativa na vida das crianças e adolescentes? Simples: a curiosidade é o motor da infância e da juventude. A diretora do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho (CCB) falou um pouco à nossa equipe sobre algumas atividades realizadas com os alunos daquela escola em prol da educação científica da sociedade.

Vários alunos do CCB tem participado de atividades dessa natureza, como olimpíadas científicas, competições de robótica e outras. Em 2021 alguns alunos participaram do evento Fist Lego, que é uma parceria da empresa Positivo Tecnologia com a Lego Education. Segundo a Diretora do CCB, durante o evento, por meio dos blocos Lego, cria-se uma experiência prática de aprendizado conduzindo as crianças a transformar a curiosidade e a criatividade em descobertas e criações que podem melhorar o mundo ao seu redor.

Em uma das etapas do evento é proposto um problema do mundo real e as crianças, em equipe de 4 componentes , constroem um modelo da solução usando elementos Lego, com o acompanhamento de um tutor. Segundo Ana Clara Almeida, o Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho tomou conhecimento do edital e o professor Vagner Paulino fomentou a participação dos alunos. “Passamos pelo edital rigoroso e fomos classificados como a única escola privada do Centro Oeste”, destacou a professora .

As olimpíadas científicas são outras estratégias interessantes para a promoção do interesse pela ciência, tecnologia e inovação. Em 2021, o CCB teve 26 alunos classificados com medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e outros 41 receberam medalhas de prata e bronze. Além disso, um dos alunos foi convidado para a fase internacional da Olimpíada.

“Todos os anos os alunos do Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho são incentivados a participarem da OBA – Olimpíada Brasileira de Astronomia.  A cada ano os conhecimentos são ampliados e os incentivos têm  sido maiores, inclusive com o aumento do número de classificados . A busca pelo conhecimento deve ser permanente e o aprendiz é conduzido à percepção de que é este conhecimento aliado à sabedoria que move a sociedade em que vivemos”, lembrou a diretora.

Segundo a professora Ana Clara Almeida a inclusão de crianças e adolescentes em atividades que promovem o interesse pela ciência e tecnologia são essenciais para a formação: “[…]estes alunos percebem que existem inúmeras possibilidades de construção e aplicação dos conhecimentos a favor da vida, a favor de uma sociedade que cresce, avança na tecnologia, mas que, ao mesmo tempo, pode e deve ser equilibrada e justa”, disse. 

O que se deseja com a educação científica é que o cidadão tenha noções suficientes de como funciona o mundo e os paradigmas científicos, de modo a se situar de forma consciente nos debates polêmicos em torno, por exemplo, de questões como vacinação, energias, genética e tantos outros deixando de lado a simples opinião e exercendo a cidadania plena.

Por Estael Lima
Foto capa: Fist Lego League 
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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