
Foto: Ilustração/Andra C Taylor Jr/Unsplash
O termo foi introduzido em 1978 para descrever a ocorrência de uma perturbação aguda do ritmo cardíaco em pessoas aparentemente saudáveis, após um episódio de consumo pesado de álcool, ou seja, “binge drinking”.
Quando pode ocorrer?
É mais frequente após finais de semana ou feriados como Natal, Ano Novo, e Carnaval, momentos em que o aumento da ingestão de álcool é comum e exagerado.
Quais sintomas?
Palpitações e sensação de coração acelerado.
Pode se manifestar em indivíduos saudáveis e sem história de cardiopatia (doença no coração),como: arritmias cardíacas, geralmente fibrilação atrial, porém também podendo ocorrer taquicardia atrial paroxística, flutter atrial, extrassístoles ventriculares e após o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Há também um maior risco de morte súbita cardíaca, com o abuso de álcool, aumentando com a quantidade consumida, independentemente se há ou não doença cardíaca já instalada.
E o que acontece no coração?
A ingestão alcoólica aguda age no sistema de condução cardíaco, retardando a condução, o que facilita a reentrada, que é um dos principais mecanismos subjacentes ao desenvolvimento de arritmias cardíacas.
Outros mecanismos envolvidos são o encurtamento do período refratário e o aumento da atividade simpática.
E como tratar?
A alteração cardíaca tende a desaparecer com a abstinência alcoólica, não deixando doença cardíaca residual.
Mas se piora de sintomas, procure o pronto-socorro mais próximo!
Portanto, controle o consumo de álcool, e se já tiver alguma doença cardíaca ou arritmia, procure o cardiologista.
Foto: Ilustração/Andra C Taylor Jr/Unsplash
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