O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (6), uma série de medidas para conter a alta nos preços dos alimentos, um fator que tem impactado diretamente a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre as iniciativas, está a decisão de zerar a alíquota de importação de diversos produtos essenciais.
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A medida contempla os seguintes itens:
- Carne: alíquota atual de 10,8%;
- Café: atualmente em 9%;
- Açúcar: 14%;
- Milho: 7,2%;
- Óleo de girassol: 9%;
- Azeite de oliva: 9%;
- Sardinha: 32%;
- Biscoitos: 16,2%;
- Massas alimentícias: 14,4%.
A isenção dessas tarifas ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), mas, segundo o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a expectativa é de que as novas regras sejam validadas em “questão de dias”, após o envio da nota técnica.
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“São todas medidas para reduzir preço, para que o cidadão possa manter o poder de compra. Isso acaba estimulando o comércio e a economia. O governo está abrindo mão de imposto para favorecer a redução de preço”, afirmou Alckmin.
Outras medidas
Além da redução das alíquotas, o governo também anunciou outras ações para garantir a estabilidade dos preços dos alimentos. Entre elas, está o foco do novo Plano Safra no financiamento de produtos da cesta básica e o reforço dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), garantindo oferta e estabilidade no mercado.
Outras iniciativas envolvem ajustes regulatórios, incluindo a aceleração da implantação do sistema sanitário municipalizado, essencial para a fiscalização de produtos como leite, ovos e mel, permitindo sua comercialização em todo o território nacional.
As medidas fazem parte da estratégia do governo para conter a inflação dos alimentos e manter o poder de compra da população.
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