Da redação do Portal Panorama – Pn7 | Foto: Divulgação DEAM
Nesta segunda-feira (20), R. R. F. L. (32 anos), foi preso em por estupro de vulnerável contra a enteada de 11 anos em Jataí, interior de Goiás. O Delegado Marlon Souza Luz, Titular da Delegacia da Mulher de Jataí (DEAM), concedeu uma entrevista para falar sobre o caso.
De acordo com o delegado, a mãe da criança denunciou o padrasto após flagrar o companheiro abusando sexualmente da filha. Os três teriam ido até uma entrevista de emprego da mãe, e enquanto ela estava em uma entrevista, deixou tanto o companheiro quanto a criança no interior do veículo. Quando a mãe retornou, encontrou o padrasto abusando sexualmente da enteada dentro de um caminhão guincho que ele dirigia. A criança saiu correndo do veículo, e a mãe questionou o companheiro, que fugiu.
A equipe da Delegacia da Mulher de Jataí (DEAM) compareceu imediatamente ao local e levantou informações preliminares, como dados do acusado e a imagem do veículo, que foram repassadas para várias forças policiais. Com o auxílio de duas equipes da Polícia Rodoviária Federal, o acusado foi localizado retornando para sua residência e preso em flagrante sem reação. Ele foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável.
Segundo a mãe da criança, a filha já apresentava comportamento diferente, e após o flagrante, ela disse que em outras situações já tinha sido abusada pelo padrasto. O padrasto já vinha apresentando um comportamento estranho com a enteada, dando presentes incomuns e demonstrando excessivo ciúmes em relação à criança. Em uma conversa com a mãe e com uma tia, a criança revelou que o autor começou a abusá-la quando eles moravam em Rio Verde, tendo relação sexual com ela há cerca de quatro meses. Os abusos continuaram após a mudança para a cidade de Jataí.
As imagens do acusado foram autorizadas a serem divulgadas para tentar identificar outras possíveis vítimas do abusador. Segundo o delegado, quase sempre esses abusadores reiteram na prática e demonstram um comportamento psicológico voltado para isso.
Esse tipo de crime é inaceitável e é importante que as denúncias sejam feitas para que a justiça possa ser feita. Caso você tenha sido vítima ou conheça alguém que tenha sofrido esse tipo de violência, é possível denunciar pelo Disque 100 ou procurar as autoridades locais.