George Kurtz, presidente e CEO da CrowdStrike, veio a público pedir desculpas pela pane em uma atualização de software da empresa que resultou em um apagão global, interrompendo sistemas e causando transtornos em diversos países nesta sexta-feira (19/7).
O CEO esclareceu que a pane foi causada por um “defeito na atualização de conteúdo” da plataforma Falcon, e não por um ataque cibernético. No X, Kurtz afirmou que “CrowdStrike está trabalhando ativamente com seus clientes para resolver um defeito encontrado numa única atualização para servidores Windows.”
O apagão cibernético afetou serviços em vários países do mundo, incluindo o Brasil, como aeroportos, telecomunicações e finanças.
“Lamentamos profundamente o impacto que causamos aos clientes, aos viajantes e a qualquer pessoa afetada, incluindo nas nossas empresas. Sabemos qual é o problema e o resolvemos. Pode levar algum tempo para que alguns sistemas se recuperem, mas é nossa missão garantir que todos os (serviços para os) clientes sejam totalmente recuperados”, disse George Kurtz.
Quem é George Kurtz
George Kurtz é o CEO e cofundador da CrowdStrike, uma empresa de cibersegurança fundada em 2011.
Kurtz é reconhecido como um especialista em segurança cibernética, com uma longa carreira na área.
Antes de fundar a CrowdStrike, ele foi CTO e vice-presidente executivo da McAfee, onde liderou a estratégia tecnológica da empresa.
Kurtz também é autor de livros sobre segurança cibernética e frequentemente participa de conferências e eventos da indústria, compartilhando seu conhecimento e experiência sobre ameaças digitais e proteção cibernética.
Fortuna de George Kurtz
George Kurtz possui uma grande fortuna, principalmente devido ao sucesso da CrowdStrike.
De acordo com a Forbes, seus bens estão avaliados em cerca de U$ 3,4 bilhões (R$ 18,8 bilhões, na cotação atual). Ele é a 1.033ª pessoa mais rica do mundo, segundo ranking da revista de 2024.
A riqueza é derivada principalmente de sua participação acionária na CrowdStrike, que se tornou uma das principais empresas de cibersegurança do mundo desde seu IPO em 2019.
Por Giovanna Estrela
Foto: Reprodução/Wikipedia
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