É a oferta curta que dita o ritmo. São os animais de cocho que garantem a maior parte da escala das indústrias. Animais de pasto não aparecem em grande quantidade. Em Goiás os valores também estão em recuperação. A média da arroba do boi – à vista e para descontar Funrural – saiu de R$117,15 no dia 1° de agosto para R$126,14 na última quarta-feira (16) – alta de 7,6%.
A dificuldade de compra de matéria-prima, que se arrasta há pelo menos duas semanas, já faz algumas indústrias pularem dias de abate ou então trabalhar com ociosidade crescente.
Mesmo com o consumo de carne em retração, natural para este período do mês, há um alinhamento com a disponibilidade do produto e os preços no atacado permanecem firmes, com tendência de alta, reduzindo a pressão sobre a margem das indústrias, mesmo pagando mais pela matéria-prima. Isso é importante para manter as valorizações, no mesmo ritmo, desde o começo do mês.
É comum e recorrente, em todo o país, negociações com boi gordo e vaca gorda acontecerem acima das referências. Por outro lado, quem oferta preços menores, quase sempre, não efetiva os negócios.
No curto prazo, a oferta curta é praticamente certa. Resta ficar de olho na situação de venda de carne, que será o fator a modular a alta de preços.
Fonte: Ifag e Faeg
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