O uso do cavalo para o trabalho no campo exige treinamento, que deve ser feito diariamente, já que o animal aprende por meio da repetição. Quem afirma é o médico veterinário, Leonardo Feitosa, que apresentou os procedimentos a serem seguidos para a doma do animal na TECNOSHOW COMIGO 2016, em Rio Verde (GO). Segundo Feitosa, para alcançar êxito nesse treinamento de rédeas, é preciso ter foco em cinco pontos básicos – pescoço, nuca, paleta, costela e garupa. Essas partes da anatomia permitem o controle do animal e ajudam no condicionamento de movimentos para frente e laterais.
O treinamento de rédea exige ainda a interação entre o domador – homem – e o animal. “É um trabalho gradual, feito por meio da parceira entre animal e treinador. É preciso aliar técnica com conhecimentos de psicologia, natureza e comportamento de equinos”, ressaltou.
Durante a apresentação, Feitosa também repassou outros procedimentos como controle de velocidade do cavalo, que depende da posição em que a pessoa se senta na sela e a possibilidade de tirar a folga das rédeas e dar apoio pela embocadura. “Esse controle de velocidade do animal permite que o cavalo caminhe quando eu quero, que trote ou que galope quando quero. Então, fica muito mais fácil domar o animal no momento de uma manobra em uma prova, como a manobra de controle de velocidade”. A expressão corporal de se sentar na sela, se relaxar na sela e dependendo do cavalo, se tira a folga das rédeas e dá apoio pela embocadura.
Feitosa também tirou a dúvidas do público que estava acompanhando a dinâmica e fez demonstrações de como corrigir erros através do treinamento de arcos. “Quando se fala em flexionamento, seja no arco inverso, reverso ou em outras situações, é importante lembrar que o cavalo deve estar flexível de nuca, pescoço, paleta, de costela e garupa. Em todos os movimentos, trabalha-se com esses pontos”, advertiu.