16 de dezembro de 2024
POLICIA

Homem manteve três filhos como reféns por duas horas, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Na casa onde morava com a família, ele ameaçava as crianças com um machado e uma faca. Durante a negociação com a polícia, o suspeito ficou com o filho de 2 anos no colo.

Um homem foi preso por manter os três filhos reféns na tarde de quinta-feira (9), no bairro Cidade Jardim, em Goiânia. O suspeito não aceitava o fim que a mulher colocou ao relacionamento de 12 anos. Na casa onde morava com a família, ele ameaçava as crianças de morte com um machado e uma faca. Policiais civis negociaram a rendição do homem durante duas horas. O caso será apurado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam).

A situação foi controlada por policiais do Grupo Tático Três (GT3) quando o homem se descuidou e um disparo de uma arma de eletrochoque possibilitou a imobilização do suspeito. As crianças de 2, 7 e 12 anos foram usadas como reféns para tentar reatar o casamento. Elas foram resgatadas sem ferimentos.

Segundo o delegado do GT3, André Gustavo Ganga, o homem estava nervoso e irredutível durante a negociação e manteve o filho de 2 anos no colo o tempo todo.

“Ele pedia o tempo todo a volta do relacionamento. Em alguns momentos, levava as crianças para o quarto e perdíamos imagens dele. No momento certo, fizemos disparo de eletrochoque e a entrada tática para resgatar as crianças”, narrou André Ganga.

A mãe das crianças procurou a Delegacia da Mulher pela manhã relatando o atrito com o ex-companheiro, segundo a delegada Paula Meotti. Equipes da polícia foram enviadas à casa depois de o homem mandar mensagens para o celular da mulher com ameaças. Ela não estava em casa quando o homem se trancou com os filhos.

“A situação estava grave e com risco de vida às crianças. Foi necessário enviar equipes da polícia para gerenciar a crise”, esclarece a delegada.

Na noite de quinta-feira, a mulher, os filhos e o suspeito estavam na Deam para prestar depoimento. Segundo a delegada, o suspeito pode responder, ao fim das investigações, por cárcere privado e ameaça.

Por Rafael Oliveira, G1 GO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
× Como posso te ajudar?