Sindicato dos Médicos de Goiás se pronuncia sobre caso de médica acusada de agredir paciente no Hospital das Clínicas

No início deste mês, foi publicado um vídeo nas redes sociais jataienses em que um cidadão acusa a médica Marina Scatolin Canciano, no Hospital das Clínicas, de agredi-lo e ameaçá-lo.
Segundo a nota do SIMEGO, no entanto, a médica sofreu essas acusações por ter negado a filmagem da consulta do paciente pela sua mãe.
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A organização afirma ser direito da médica ter sua imagem preservada no exercício profissional, e cobra das autoridades a punição dos responsáveis por ofender a honra e a integridade da mesma.
Confira a nota na íntegra:
NOTA DE REPÚDIO
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás – SIMEGO, vem, por meio desta, manifestar o seu total repúdio à reportagem e vídeo publicados contra a médica Marina Scatolin Canciano, lotada no Hospital das Clínicas de Jataí-GO.
No dia 06.10.2019 o Sr. Fharlley da Silva Reis publicou um vídeo em sua página do FACEBOOK acusando a referida médica de ameaçar de morte o paciente Alan Victor, de agredir fisicamente e ameaçar de morte a mãe deste paciente, Sra. Silvia Corsino de Almeida Araújo e de envergonhar o Exército Brasileiro. O Sr. Fharlley também acusa a médica de omissão de socorro caso o paciente Alan Victor precise de atendimento.
No dia 14.10.2019 o Rei das Notícias Web TV publicou reportagem em sua página do FACEBOOK onde a Sra. Silvia Corsino de Almeida Araújo acusa a médica Marina Scatolin Canciano de agredi-la fisicamente, de ameaçá-la, utilizando, para tanto, sua patente de tenente do Exército. Assevera que a médica omitirá socorro caso seu filho precise de atendimento, pede proteção e alega que o diagnóstico da Dra. Marina no caso do seu filho é de problemas psiquiátricos.
A médica Marina Scatolin Canciano foi acusada de cometer crimes, no exercício da sua profissão, pois não autorizou a gravação da consulta médica do paciente Alan Victor pela sua mãe, Silvia Corsino de Almeida Araújo.
O médico tem o direito à preservação da sua imagem, e, para a gravação da consulta, o paciente deve ter a aquiescência do profissional, sob pena de incorrer em ilícito penal.
Cobramos das autoridades policiais e judiciais e justa punição das pessoas que ofenderam a honra e a integridade da médica Marina Scatolin Canciano pelo simples fato da mesma, no exercício de direitos e garantias fundamentais, não concordar com a gravação de consulta médica e exposição da sua imagem.
Ao mesmo tempo, reafirmamos nossa solidariedade de classe com a médica Marina Scatolin Canciano e com os médicos do Estado de Goiás pois defendemos a liberdade do profissional no exercício de suas atribuições.
Goiânia, 21 de outubro de 2019.
Franscine Leão Rodrigues Acar Pereira
Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (SIMEGO)
Larissa Pedriel
Jornalismo Portal Panorama
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