O pug é um cãozinho adorável. Confira como é a personalidade deste “grande” companheiro.
Saiba mais sobre a personalidade do pug. A personalidade do cachorro é um dos pontos principais a ser verificado quando chega a hora de adotar um companheiro. Afinal, receber um cãozinho em casa é um projeto de longo prazo: durante muitos anos, ele será um parceiro para todas as horas. O pug é um animal fiel, amigável, com personalidade marcante.
Por outro lado, muitos cães da raça apresentam a saúde mais frágil (em relação à média dos poodles, beagles e lulus da Pomerânia, por exemplo). O pug também pode se revelar um pouco tímido e definitivamente ele não é indicado para quem gosta de atividades físicas intensas.
O relacionamento do pug com os tutores
O pug é muito carinhoso – ele pode ser descrito como um cachorro realmente amável e cativante: é muito difícil ignorar um cãozinho da raça por muito tempo. Ele pode ser descrito de muitas formas, mas independência certamente não é uma qualidade notável.
Na verdade, a maioria dos pugs se revela com verdadeiros chicletinhos: eles gostam da presença dos tutores, dos agrados e cafunés, das sonecas no colo ou ao lado. Quem adota um pug percebe rapidamente que ele quer demonstrar o afeto que sente o tempo todo.
O pug não gosta muito de brincadeiras intensas, apesar de precisar ser estimulado para fazer exercícios. De porte pequeno, ele cabe em qualquer lugar e passa horas em um cantinho, sem fazer nada. Geralmente, no entanto, os cães da raça “exigem” a presença dos tutores: eles podem ser descritos como “filhos carentes”.
O dia a dia do pug
Um pug não precisa de muita coisa para ser feliz: uma caminha confortável, alguns brinquedos, passeios curtos e a atenção máxima dos tutores. Alguns cãezinhos são muito friorentos e gostam de roupas e cobertas confortáveis.
O pug é muito curioso e a inteligência pode ser desenvolvida com jogos e brincadeiras. Os tutores precisam ficar atentos para não cansá-los excessivamente, uma vez que quase todos os cães da raça apresentam problemas respiratórios, que podem evoluir para transtornos cardíacos.
Brinquedos inteligentes são uma grande diversão para os pugs. Eles adoram, por exemplo, descobrir um meio para abrir uma garrafinha pet cheia de petiscos. Esconde-esconde é outra atividade que pode ser feita diariamente.
O pug precisa ser socializado desde filhote. Ele deve passear na rua, encontrar outros cães e humanos, para não se tornar muito tímido e desconfiado (de resto, estas características fazem parte do charme da raça).
Vale lembrar que eles precisam ser exercitados, mas de acordo com o porte e a capacidade física: um degrau de escada é um obstáculo heroico – e, muitas vezes, eles não conseguem vencê-lo. Os tutores podem providenciar algumas adaptações, para que eles possam subir no sofá ou na cama, por exemplo.
Uma queda de um móvel pode trazer consequências graves para um destes cães. Apesar do tronco relativamente volumoso, o pug é baixinho e pesado – ele mede entre 25 cm e 30 cm de altura e pesa até 8 kg. No padrão oficial, a raça é definida como “multum in parvo” (muita substância em um volume pequeno).
A raça está classificada no grupo 9 da Federação Cinológica Internacional (FCI), que reúne os cães toy ou de companhia. Efetivamente, ele não é um animal de guarda ou de caça, nem se destaca sendo um cão de alerta.
Por outro lado, é um companheiro ideal para pessoas de todas as idades. Ele é especialmente indicado para crianças maiores. Dócil, gentil, sem traços de agressividade, ele é um fiel escudeiro para as brincadeiras e explorações dos pequenos.
O pug também pode viver com gatos e outros cães. Ele dificilmente estranha os colegas e, apesar de ser um pouco ciumento, ele se acostuma a dividir a atenção e o carinho. Ele é igualmente um bom anfitrião, recepcionando com graça e gentileza, a qualquer hora do dia, todas as visitas da casa. O pug é sempre muito simpático.
Prós e contras de ter um pug
O pug é um dos cães mais inteligentes, divertidos e amigáveis que um tutor pode escolher. Ele é realmente muito fofo e adorável. As características físicas atraem a atenção de todos e a personalidade gentil e doce cativa a maioria das pessoas.
Ele é um excelente cão para ambientes pequenos, como apartamentos e casas sem quintal, inclusive porque late pouco e não costuma incomodar os vizinhos.
De qualquer maneira, isto significa também que o pug pode ficar perdido em espaços muito amplos, porque ele prefere escolher um cantinho especial – de preferência, sempre ao lado dos tutores.
Com certeza, os cães da raça não nasceram para ficarem isolados, nem para passarem muitas horas sem companhia. Os candidatos a tutores precisam considerar esta característica de personalidade antes de levar um pug para casa.
O pug tem uma expectativa de vida relativamente longa, de 12 a 15 anos. Alguns problemas físicos, no entanto, são bastante comuns. Mais do que os cães de outras raças, ele precisa de acompanhamento médico constante.
Os cães da raça costumam ser muito gulosos e, por causa do sedentarismo, apresentam tendência para ganhar quilos extras. Os tutores precisam fazer esforços para garantir uma alimentação balanceada e uma rotina adequada de atividades no dia a dia.
O pug não precisa correr uma maratona por dia. Uma caminhada tranquila de apenas algumas centenas de metros é suficiente para mantê-lo em forma. Isto pode, no entanto, desagradar os tutores mais atléticos e ativos.
Os problemas respiratórios da raça são talvez a característica mais “negativa” do pug. Ele realmente tem o chamado fôlego curto e pode desenvolver problemas graves no coração, circulação sanguínea, etc.
Alguns criadores inescrupulosos vêm tentando, nos últimos anos, obter exemplares ainda menores do pug. Alguns animais reprodutores apresentados em anúncios não atingem nem 20 cm de altura.
Esta seleção artificial, obtida através de dezenas de cruzamentos entre os animais de porte menor, no entanto, vem propiciando a ocorrência de diversos problemas ósseos nos cãezinhos, especialmente no quadril. É preciso conferir as credenciais do canil, conhecer os pais e outros cães do plantel antes da adoção.
Cuidados necessários com cães da raça pug
O pug oferece aos tutores um pacote completo para quem quer um companheiro fiel, mas dispõe de pouco espaço. Ele é sempre leal e gosta da intimidade com os humanos, caninos e felinos da família.
Mas ele pode se ressentir, caso fique muito tempo sozinho. O pug não é indicado para famílias cujos membros passam o dia fora de casa. Nesses casos, o ideal é adotar outro pet, para que eles façam companhia um para o outro.
Muito apegado aos tutores, o pug pode desenvolver alguns transtornos, como a ansiedade e o pânico. Apesar de ele não ser adepto às caminhadas longas, é preciso levá-lo para passear diariamente, mesmo que seja apenas uma volta no quarteirão.
É possível que, na metade do caminho, o pug peça colo. Não se trata apenas de meiguice: os cães da raça realmente se cansam com muita facilidade. O motivo é justamente o aspecto mais atraente da raça: a cara amassada.
Por algum motivo, os humanos sempre gostaram dos cães braquicefálicos (com o focinho achatado). Provavelmente, eles se mostram menos amedrontadores e, por isso, várias raças foram criadas.
Ao observar a cabeça do pug de lado, é fácil notar que ele praticamente “não tem focinho”. Enquanto, na maioria dos cães, o comprimento do focinho equivale a pelo menos a metade do comprimento do alto do crânio, no pug a cabeça é arredondada.
A característica garantiu o sucesso entre os humanos para a raça, mas também prejudicou algumas funções orgânicas. Muitos veterinários consideram a redução do focinho como uma anomalia: a síndrome braquicefálica: um conjunto de transtornos e limitações na capacidade respiratória.
No pug, a síndrome se manifesta com uma frequência assustadora. A probabilidade, entre os cães da raça, é 54 vezes maior do que entre outros cães que também exibem o atributo (como o lhasa apso e o shih tzu). O estudo foi realizado pelo Royal Veterinary College, da Inglaterra, que acompanhou cães de diferentes raças populares no país.
Além dos problemas respiratórios, outras condições são relativamente frequentes na raça, exigindo atenção e cuidados. O pug apresenta forte tendência a alguns problemas:
- distúrbios oculares, por causa dos olhos proeminentes;
- infecções dermatológicas, em função das dobras da pele;
- colapso de traqueia;
- obesidade.
Por isso, os tutores precisam ficar muito atentos e não negligenciar os cuidados com a higiene a saúde. Apesar de ter o pelo curto, que não exige escovações frequentes, é preciso limpar as rugas, estimular os cãezinhos a alguns exercícios físicos diários e protegê-los de choque frontais.
A história da raça pug
O pug é conhecido há milênios. A raça foi desenvolvida na China (há ilustrações de cães parecidos datadas de 700 AEC), onde os cães de focinho achatado sempre foram admirados. Ele foi levado para a Europa por volta do ano 1500 e, no século 16, já fazia sucesso nos Países Baixos, na Inglaterra e na França.
Também chamado de mop, moi, carlin e pup dog, ele se tornou o predileto em algumas cortes europeias. Consta que a imperatriz francesa Josefina (mulher de Napoleão Bonaparte) vivia na companhia de diversos pugs.
Mais recentemente, os pugs fizeram sucesso por serem os acompanhantes de Eduardo 8º, rei inglês que abdicou do trono, em 1936, para viver um grande amor com uma mulher “proibida”: Wallis Simpson, que, além de estrangeira, tinha se divorciado duas vezes antes do casamento real.
As características físicas dos pugs
O pug é um cão pesado para a sua estatura. É um animal compacto, dotado de musculatura firme, com boas proporções entre a cabeça, o tronco e os membros. A cabeça, aliás, é a característica principal da raça.
Ela deve ser arredondada quando vista de frente. O focinho achatado, apresenta máscara escura em diversos animais, o que confere uma aparência ainda mais amassada. Os olhos do pug são redondos, grandes, escuros, expressivos e cheios de vida.
As orelhas, também escuras, são caídas, favorecendo o aspecto “redondo” do rosto. O pug apresenta rugas na testa: uma delas, mais destacada e saliente, se prolonga até a trufa. No fundo das rugas, a pelagem é mais escura.
Com relação às cores, o pug apresenta basicamente duas: o abricó em diversas tonalidades e o preto. Outra característica é a cauda enrolada (muitos criadores procuram obter a cauda com duas voltas), implantada acima do nível da garupa.
Fonte: Cães Online
Foto: Mink Mingle/Unsplash
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