Golpe do falso empréstimo consignado já gerou 679 denúncias ao Procon Goiás no ano

Golpe do falso empréstimo consignado já gerou 679 denúncias ao Procon Goiás no ano
Golpe do falso empréstimo consignado já gerou 679 denúncias ao Procon Goiás no ano (Foto: Reprodução)

O número de denúncias relacionadas à cobrança de empréstimos consignados não autorizados em bancos digitais diminuiu em Goiás. Entre janeiro e setembro deste ano, foram 679 denúncias. No mesmo período do ano passado, foram 948.

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A principal redução diz respeito ao Banco Pan, contra quem as denúncias caíram de 721 para 444. Ou seja: 62%.

Ao contrário do Banco Pan, o C6 Bank teve um pequeno aumento. Em 2021, foram contabilizadas 227 denúncias, já neste ano são 235 registros de empréstimos concedidos sem autorização.

Golpe do empréstimo

Apesar da diminuição, o Procon faz o alerta para a prática que afeta, principalmente, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Eles são abordados por telefone pelos correspondentes bancários desses dois bancos, que afirmam que o idoso tem um valor significativo para receber referente à sua aposentadoria ou outro benefício do INSS. Depois, instigam as vítimas a dizer “aceito” e a enviar uma foto, onde concordam em receber o dinheiro.

A partir disso, é gerado um contrato mesmo que o idoso não tenha assinado. Após a validação, o aposentado recebe de R$ 10 mil a R$ 40 mil em suas contas bancárias com o desconto mensal de parcelas dos vencimentos, o que compromete a renda básica.

Quando descobrem que se trata de um empréstimo consignado e que foram lesados, os idosos entram em contato com os bancos digitais para tentar cancelar o empréstimo, mas os correspondentes passam uma conta de terceiros, que não esteja vinculada a nenhum dos dois bancos, para que o aposentado estorne o dinheiro. Assim, o idoso acredita que devolveu o valor, mas a quantia foi depositada na conta de outra pessoa.

Além de acionar o Procon, a orientação é que o consumidor procure a Delegacia do Consumidor (Decon) e recorra à justiça, que pode até gerar uma ação de indenização por danos materiais e morais. Ressalta-se aos consumidores que desconfiem de qualquer anúncio de dinheiro inesperado.

“São pessoas que estão totalmente fragilizadas, precisando de renda, e se tornam alvo fácil para empresas que agem com má-fé. Estamos presenciando diariamente esses casos na sede do Procon Goiás. São pessoas que têm sua renda de apenas um salário mínimo comprometida e sequer têm dinheiro às vezes para comprar alimentos e remédios”, afirma o superintendente do Procon Goiás, Levy Rafael Cornélio.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Reprodução
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Redação Portal PaNoRaMa

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